quinta-feira, 30 de julho de 2015

Área de Trabalho do Linux 3.0


Existem muitas funções na área de trabalho que poucas pessoas utilizam e muitos não perceberam tais funcionalidades, como por exemplo, desligar a máquina clicando com o botão direito do mouse na tela e selecionando a opção “desativar”, os acessos rápidos aos programas de produtividade pela Edubar. 

Nesta postagem iremos ver quais recursos podemos utilizar e as principais funcionalidades disponíveis para que possamos operar o sistema com praticidade. 

Abaixo temos uma imagem da área de trabalho com algumas seleções que iremos apresentar. 


A seleção em vermelho é a barra de acesso rápido a algumas aplicações do sistema. Essa barra se chama “Edubar” 

Seleção amarela é o principal menu do sistema, onde se encontra todos os caminhos para qualquer funcionalidade ou aplicação do sistema Linux Educacional. 

Seleção verde são os ícones da barra de tarefas como as aplicações mais comuns do sistema Por ela é possível ter acesso as principais pastas do sistema. 
Seleção preta é a barra de status do sistema, é nela que vemos se possui conexão com a internet, regulamos o som do sistema e também a data e horário. 

Linux Educacional - Introdução

INTRODUÇÃO AO LINUX EDUCACIONAL 3.0
O Linux Educacional é uma solução de software que colabora para o atendimento dos propósitos do Proinfo de forma a favorecer ao usuário final no que se refere ao uso e a acessibilidade da mesma, bem como ao responsável pelo laboratório no que se refere a manutenção e atualização da solução.
A versão 3.0 do Linux Educacional, foi baseada em uma distribuição GNU/Linux chamada Kubuntu, com uma identidade visual simples e atrativa, aplicativos educacionais personalizados, ferramentas de acesso e busca dos conteúdos educacionais, repositório Debian de conteúdos educacionais mantido pelo MEC e ferramentas de produtividade.
O Linux Educacional tem como objetivo facilitar a utilização de software livre em ambientes de informática voltados para a educação, proporcionando aos técnicos, professores e alunos uma maior liberdade de personalização do ambiente.

O Linux Educacional 3.0

Olá queridos amigos do blog!
Voltando a ativa com nosso blog para compartilhar com todos novidades do mundo da informática. No momento trabalho num Labinf com acesso ao Linux Educacional 3.0.
Estarei a partir de hoje postando arquivos, links que ajudem a quem tem esse sistema nos laboratórios!
Que pena que o MEC deixou de lado esse software, sei que existe a atualização do 5.0, mas aqui vamos focar no sistema 3.0 que creio ser o mais utilizado pelos laboratórios!
Então vamos estudar juntos esses sistema, sendo que também estaremos trazendo novidades sobre outros assuntos referentes aos profissionais da informática na educação.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

MEC seleciona aplicativos Android para tablets


O Ministério da Educação abriu inscrições até 21 de setembro para o recebimento de propostas de aplicativos educativos para tablets. De acordo com o edital publicado no Diário Oficial da União,desta sexta-feira, 13/09, o aplicativo deve ser totalmente gratuito para o usuário, funcionar no sistema operacional Android 4.0 e ficar hospedado na loja virtual Google Play. Os aplicativos inscritos devem estar redigidos em língua portuguesa, ou traduzidos para o português do Brasil. Também serão aceitos aplicativos educativos nos idiomas inglês e espanhol, desde que sejam aplicativos de cursos dos respectivos idiomas.

Os aplicativos podem ser desenvolvidos para quatro áreas diferentes. A primeira delas é de enriquecimento curricular, voltada para as diferentes etapas da educação básica. Há também duas áreas voltadas para a capacitação dos professores e por fim, uma área para desenvolver aplicativos acessíveis para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades-superdotação.

Em 23 de setembro, haverá a instalação de um comitê técnico, que avaliará as propostas inscritas. A homologação dos resultados será publicado no DOU em 22 de novembro. O prazo para recursos vai de 25 de novembro a 2 de dezembro. Os resultados finais sairão em 10 de dezembro.

Experiência

O professor Rony Claudio de Oliveira Freitas, do Instituto Federal do Espírito Santo, desenvolveu um aplicativo de matemática baseado no Material Dourado, criado pela educadora italiana Maria Montessori, utilizado para ensinar conceitos de número e operações aritméticas nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

Segundo ele, a intenção é transformar o processo de aprendizagem de matemática em algo interativo e lúdico. Rony explica que o professor pode utilizar o aplicativo como forma complementar ao que já realiza em sala de aula com os materiais tradicionais. Ele pretende também criar um software para que o professor possa acompanhar o desenvolvimento da atividade nesse aplicativo, fornecendo dados sobre o desempenho dos alunos, o tempo gasto, e a trajetória de resolução.

A criação do aplicativo é fruto da continuação da pesquisa de mestrado do professor Rony, intitulada Um Ambiente para Operações Virtuais com o Material Dourado. A pesquisa de mestrado resultou em um software. Em 2012, o docente participou de um edital de incentivo a projetos de pesquisa do campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo, em que foi contemplado e recebeu apoio financeiro para o projeto Um aplicativo para Android como potencializador da aprendizagem de conceitos de número e operações aritméticas. A parte técnica do aplicativo foi desenvolvida por José Alexandre Macedo, estudante do mestrado em Informática da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O aplicativo é gratuito e pode ser baixado no Google Play.

Fonte: Assessoria do MEC

segunda-feira, 2 de setembro de 2013


A informática na educação

Com o avanço da tecnologia nas últimas décadas, principalmente dos computadores, discuti-se cada vez mais a utilização de recursos da informática na educação. 
Aplicação dos recursos de informática na educação 

Muitas escolas do Brasil já possuem um laboratório de informática com acesso à Internet, softwares educacionais e programas básicos (editores de texto, programas de edição de imagens e apresentações, planilhas de cálculo, etc). Porém, basta ter os recursos? Como utilizá-los de maneira a garantir o desenvolvimento do aluno? Estas são apenas algumas questões levantadas por educadores brasileiros.

Em primeiro lugar, temos que partir do princípio de que o computador é apenas uma ferramenta. Sozinho, não é capaz de trazer avanços educacionais. Uma escola que resolve utilizá-lo como recurso didático necessita de bons professores, preparados e treinados, para utilizar os recursos oferecidos por este sistema tecnológico de forma significativa.

Colocar qualquer software para os alunos usarem não gera aprendizado. É importante que a escola tenha um projeto pedagógico que envolva a utilização do computador e seus recursos. O aluno não pode ser um mero digitador, mas sim, ser estimulado a produzir conhecimentos com o uso do computador. Neste sentido, o professor deve agir como um orientador do projeto que está sendo desenvolvido.

O uso da Internet também é um caso importante. De nada adianta pedir para um aluno fazer uma pesquisa na Internet sem as devidas orientações. Cabe ao professor instruir os alunos para que estes não façam simples cópias de textos encontrados em sites. Apenas copiando, os alunos não vão aprender. As orientações devem ser no sentido de como elaborar uma pesquisa, como encontrar sites confiáveis, como gerar conhecimentos com o material pesquisado, etc.

Outro ponto importante é o incentivo à criação. O aluno não deve ser colocado de forma passiva diante do computador. As ferramentas tecnológicas devem servir de base para a criação. Uma planilha de cálculos, por exemplo, pode ser usada para um trabalho de Matemática com dados estatísticos, criando fórmulas e gerando gráficos. Um editor de textos pode ser usado para a criação de um jornal com notícias e informações sobre o conteúdo de uma disciplina. Um programa de apresentação (PowerPoint) apresenta inúmeras possibilidades na elaboração de aulas com imagens, sons e outros elementos multimídia.

O importante ao utilizarmos recursos de informática na sala de aula, é não transformar a máquina na principal figura educacional. Professores e alunos devem assumir o papel de principais personagens e usar criatividade, raciocínio e atitudes ativas para a produção do conhecimento. Somente desta forma, o aluno estará se preparando para o mercado de trabalho e para a vida.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O professor caiu na rede, e agora?


Enquanto alguns professores ainda resistem bravamente em manter sua aversão aos computadores e à internet e insistem na interação tradicional professor-aluno, outros já começam a experimentar a relação extra-classe virtual por meio das redes sociais on-line.

Em um primeiro momento o professor “perdeu o medo do computador” e passou a utilizá-lo para si mesmo de várias maneiras. Depois, seduzido pelas possibilidades de uso da rede (internet) e, principalmente, das mídias sociais interativas, como Facebook, Flickr, MySpace, YouTube, Twitter e Orkut, lançou-se de vez na rede. E agora? Como enfrentar as vantagens e desvantagens da super-exposição no mundo virtual?

Embora esse tema não seja ainda muito frequente no Brasil quando se fala da relação entre o professor e as novas tecnologias, os riscos da super-exposição de professores e alunos nas redes sociais já vem sendo debatidos há cerca de meia década nos Estados Unidos e na Inglaterra, onde as TICs já vem sendo utilizadas pelas escolas e pelos professores há mais tempo que aqui.

No início de 2012 o Departamento de Educação da cidade de Nova Iorque publicou o seu “Guia para o uso das Mídias Sociais” (NYC Department of Education Social Media Guidelines, disponível para baixar no final desse artigo), onde restringe de forma bastante radical a interação professor-aluno nos ambientes virtuais. Na inglaterra, no Condado de Kent, chegou-se a proibir os professores de possuírem um perfil no Facebook.

Seria preocupação excessiva? Fobia do mundo virtual? Ou há mesmo um risco real no uso das mídias sociais interativas que justifique esse “medo”?

No presente artigo vamos discutir esse tema e apresentar sugestões sobre os cuidados que o professor deve tomar ao utilizar-se das redes sociais, quer seja para si mesmo, quer seja para fins educacionais. Evidentemente muito do que será sugerido aqui vale também para outras categorias profissionais e, de forma ainda mais geral, para todos os usuários da internet.

Tô na rede, e agora?


Para quem chega à internet pela primeira vez, tudo parece como um infinito e complicado mundo de cliques, botões, links, e “programinhas”. Mas, passada a fase de “susto” inicial, rapidamente todos pegamos o gosto pela navegação e nos deslumbramos com as possibilidades de interação.

Para o professor que sempre teve dificuldade de conversar com seus alunos na própria sala de aula (por excesso de alunos, falta de tempo e uma extensa “programação curricular”), descobrir que uma mensagem sua publicada no Facebook pode ser rapidamente comentada por aquele aluno que nunca falou com ele na sala de aula, pode agora parecer uma revolução.

A rede atrai alunos, professores e todos nós por várias razões. Uma delas, com certeza, é a ampliação do universo de relacionamentos. Na rede fazemos muitos novos amigos, conhecemos pessoas interessantes, passamos a ter acesso à textos, vídeos, imagens e notícias que não tínhamos antes. A rede nos dá a possibilidade de acessarmos muitas fontes e, principalmente, nos permite “falarmos para muitos”.

Na rede não há distâncias, o tempo deixa de ser linear e a virtualização aparente das relações interpessoais nos dá uma falsa impressão de segurança e distanciamento. Vários estudos publicados sobre esse tema (inclusive um estudo interessante publicado em uma dissertação de mestrado em antropologia social defendida na Unicamp em 2008) já mostraram que essas características da rede nos tornam desinibidos e, em certas circunstâncias isso pode ser benéfico, mas, em outras, pode nos causar sérios problemas.

“Estar na rede” significa, basicamente, três coisas:

  1. Ter acesso a uma infinidade de fontes de informação sobre todo tipo de tema e em diversas formas de mídia;
  2. Ter a possibilidade de estabelecer inúmeros novos relacionamentos e construir novos círculos de amizades e interesses e;
  3. Expor-se para uma infinidade de pessoas desconhecidas com as quais se pode interagir de diferentes formas.

Se, por um lado, a rede é rica em novas possibilidades, por outro, nem todas essas possibilidades serão interessantes, importantes ou positivas.

Na rede fazemos novos amigos, mas também podemos fazer novos inimigos. A rede nos fornece todo tipo de informação e algumas delas são péssimas, quer porque sejam falsas ou falsificadas, quer porque sejam ilícitas ou, simplesmente, porque são inúteis. Na verdade apenas um número infinitamente pequeno de informações disponíveis na rede serão úteis para cada um de nós.

Da mesma forma como se pode encontrar qualquer coisa na rede, uma vez que você esteja nela você também passa a ser “encontrável”. Não apenas o seu endereço, nome, documentos, telefone, fotos e vídeos passam a estar disponíveis para todo o mundo como também todas as suas “interações na rede”. Quando se está na rede, parte significativa de sua vida fica lá registrada por meio de fragmentos cuja leitura nem sempre será favorável à imagem pública que você gostaria de ter.

Estar na rede é deixar de ser privado e passar a ser público. E essa super-exposição é um dos grandes fatores de risco do uso da internet e, em particular, das redes sociais.

Na verdade, mesmo que você nunca tenha participado diretamente das redes sociais, uma busca com seu nome e mais alguns dados agregados (como o nome da sua escola, da sua empresa ou o número do seu RG) podem já possuir muitos links que, reunidos, contam um pouco da sua história. Já experimentou fazer essa pesquisa?

Se você está na rede hoje, esteja consciente de que a rede é “quase-eterna” e continuará a existir depois que você se for. O que você publicar hoje ficará guardado “na nuvem” e estará acessível na rede até muito depois de seus bisnetos terem falecido. Sua história na rede nunca será apagada

Uso pedagógico do telefone móvel (Celular).


O telefone móvel, ou celular, foi lançado em 1973, em Nova Iorque. Na época ele era gigantesco, pesava o equivalente a dúzias de celulares modernos e tinha uma área de abrangência muito restrita, além de ser analógico (*1) e não digital (*2).

Somente uma década mais tarde, em 1983, chegaria ao mercado o primeiro modelo comercialmente viável, o DynaTAC 8000x, da Motorola, pesando apenas 794,16 gramas.

Você pode encontrar um pouco da história dos celulares nos links sugeridos no final deste artigo.

O meu primeiro celular, foi um “tijolinho” da Motorola que inaugurou a linha de microcelulares, o Microtac. Na época (década de 90) ele custava caríssimo e só funcionava em uns poucos lugares “iluminados”, pois a maior parte do país ainda era uma área de sombra (*3) para a telefonia móvel incipiente de então.

Confesso que na época eu mesmo não via nenhuma outra utilidade no telefone celular que não fosse a de poder falar de diferentes lugares com um mesmo telefone. O celular era então apenas um telefone e somente adultos dispostos a investirem uma quantia razoável, e que tivessem uma boa razão para tal, se dispunham a comprá-lo.

Hoje em dia o telefone celular é um dos aparatos tecnológicos mais comuns. Segundopesquisa do Núcleo Gestor da Internet no Brasil, em 2008 52% da população do Brasil já possuía telefone celular. Nos grandes centros urbanos já é quase impossível encontrar alguém com mais de 14 anos que não tenha um telefone celular.

Os telefones celulares atuais são pequenos, leves, tem baterias duradouras, funcionam em quase todos os lugares e há muito deixaram de exercer apenas a função de telefone. Hoje em dia os telefones celulares são verdadeiras centrais multimídias computadorizadas (*4) onde se pode telefonar (Sim! Os telefones celulares ainda servem para telefonar!), ouvir rádio, mp3, assistir TV, tirar fotos, fazer filmes, gravar voz, jogar videogame, mandar e receber e-mails ou arquivos e acessar a Internet, dentre outras muitas funções.

E é justamente por serem centrais multimídias computadorizadas que os telefones celulares deixaram de ser apenas telefones e passaram a ter múltiplas finalidades. E é claro que entre os muitos usos que podemos fazer deles, alguns também podem ser pedagógicos!

Desfazendo alguns mitos


Antes de propor usos pedagógicos para o telefone móvel celular atual é preciso desfazer alguns mitos sobre a presença do celular na escola e o principal deles é o que diz que o telefone celular é desnecessário na escola e, além disso, atrapalha o andamento das aulas.

Alguns professores se queixam que os telefones celulares distraem os alunos. É verdade. Mas antes dos telefones celulares eles também se distraiam. A única diferença é que se distraiam com outras coisas; como aliás, continuam fazendo nas escolas onde os telefones celulares foram proibidos. O que causa a distração nos alunos é o desinteresse pela aula e não a existência pura e simples de um telefone celular. Exemplo claro disso é que em muitas escolas e em muitas aulas os alunos não se distraem com seus celulares, apesar de estarem com eles em suas mochilas, nos bolsos ou mesmo sobre as carteiras.

Alguns afirmam que os alunos usam celulares para colar. Bom, é provável que sim. Alunos colam sempre que estão diante de provas e atividades que permitam ou estimulem a cola. Essas provas e atividades são geralmente pobres e requerem apenas uma resposta “decorada” ou que se assinalem alternativas, coloque-se verdadeiro ou falso ou se forneça um número como resposta. Nesses casos colar é a solução mais inteligente como resposta a uma avaliação pouco inteligente. Em avaliações onde o aluno precisa pensar, construir respostas próprias ou realizar “ações”, praticamente não há como colar, nem com celular, nem sem celular. Além disso, como todo professor sabe muito bem, a “tecnologia da cola” é muito anterior à do celular.